A pandemia mudou completamente os hábitos de consumo dos clientes. A partir desse momento, o comércio eletrônico, ou e-commerce, tornou-se decisivo nas estratégias de vendas das empresas – fossem elas B2B ou B2C.
Além disso, a acelerada transformação digital, que já estava em curso muito antes dos anos 2020, consolidou-se. Como resultado, organizações que não aderiram a soluções tecnológicas para vender e atender clientes ficaram para trás no mercado.
Nesse cenário, reforça-se a importância de investir de maneira tática no comércio eletrônico, aproveitando todo o potencial que há e empoderando o planejamento de marketing e vendas através da captação de dados relevantes.
A seguir, você confere tudo o que precisa saber sobre comércio eletrônico e como transformar o seu e-commerce em uma máquina de vendas. Boa leitura!
E-commerce e a busca por crescimento
Cada vez mais, os líderes de varejo e de marca estão sob pressão para gerar crescimento em todas as oportunidades. Entenda como priorizar as iniciativas de geração de receita com tempo, orçamento e recursos limitados.
O que é Comércio Eletrônico?
O e-commerce – ou “comércio eletrônico”, em português – é uma modalidade de comércio em que transações de compra e venda são feitas pela internet. Além disso, todo o processo ocorre de maneira digital: desde a oferta do produto ou serviço até a finalização da compra com o pagamento.
Quando você digita um produto na barra de pesquisa da internet, clica no link de uma loja e confere os detalhes do produto, coloca-o no carrinho e, por fim, conclui a compra, você está imerso na trama do comércio eletrônico.
Nesse tipo de negócio, a estrutura inteira é digitalizada, e as únicas coisas que existem no mundo físico são o estoque onde o produto está e o processo de entrega para os compradores. Em alguns casos, nem isso: jogos online ou plataformas de SaaS são comprados em e-commerce, por exemplo, e baixados direto no videogame ou computador, sem nenhum produto físico a ser entregue.
Desse modo, o comércio eletrônico funciona por meio de plataformas de vendas online, que podem ser tanto de uma única empresa (como costuma acontecer com grandes empresas de varejo) quanto de empresas menores que utilizam a estrutura de um site ou aplicativo para anunciar seus produtos.
No último caso, o site que reúne anúncios de várias empresas ao mesmo tempo é chamado de marketplace. Na prática, o marketplace funciona como um shopping em que várias lojas diferentes dividem um mesmo espaço.
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Tipos de e-commerce
Agora que você já sabe como o comércio eletrônico é relevante, é hora de entender um pouco mais sobre os principais modelos de e-commerce utilizados pelas empresas e lojistas. Confira!
B2B (Business to Business)
O e-commerce B2B é aquele relacionado ao comércio entre empresas. Na prática, são marcas que têm como clientes outras marcas, não conversando diretamente com o cliente final. Esse modelo geralmente engloba produtos como matérias-primas, peças de automóveis e maquinários, mas também pode abranger outros tipos de mercadorias, desde que sejam para outras empresas.
A relação comercial B2B tem certas especificidades, como:
- público-alvo restrito;
- transações com maior volume financeiro;
- processo de compra mais complexo e burocrático.
B2C (Business to Consumer)
O modelo B2C é o mais tradicional e corresponde às transações realizadas entre empresas e consumidores finais. Ou seja, toda loja que vende os seus produtos diretamente aos clientes finais entra nesta categoria. Por essa razão, a estratégia B2C é adotada pela maioria dos varejistas tradicionais, que não precisam de intermediários para atender aos clientes.
Algumas das características do B2C são:
- público-alvo amplo;
- maior número de consumidores;
- ticket médio geralmente mais baixo
Este modelo também permite que os lojistas trabalhem com inúmeras categorias e vendam uma infinidade de produtos.
B2E (Business to Employee)
Quando o colaborador da empresa é seu cliente final, ou seja, os funcionários consomem o próprio produto, de forma estruturada, por meio de lojas, áreas ou e-commerces restritos para este público.
Esta pode ser uma maneira de auxiliar na qualidade de vida dos funcionários, aumentar o sentimento de pertencimento, diminuir as taxas de turnover, além de dar a oportunidade para os colaboradores realmente trabalharem com algo que conhecem e utilizam.
B2G (Business to Government)
As relações comerciais entre empresas e governo configuram uma prática comum e que pode ser uma opção extra ao seu negócio, seja com negociação de serviços ou produtos. Por se tratar de dinheiro público, é necessário que a sua empresa seja aprovada em licitação, com regras e deveres impostos pelo Governo, a fim de garantir o melhor uso deste investimento.
C2B (Consumer to Business)
No mundo digital, é cada vez mais comum que consumidores prestem serviços a empresas, com divulgação de produtos e serviços ou permuta. Alguns influencers são um exemplo do modelo C2B: quando um cliente faz um trabalho para a empresa. Não necessariamente o pagamento é em forma de permuta, podendo ser remunerado de forma tradicional.
C2C (Consumer to Consumer)
O comércio C2C, por sua vez, é realizado entre consumidores finais, que comercializam produtos entre si. É uma relação mais informal que as anteriores, já que pode acontecer por meio de redes sociais e fóruns de discussão. Porém, há muitos sites conhecidos que intermediam transações entre os clientes, como o Ebay, o Enjoei e o Mercado Livre.
Uma prática comum neste modelo é o comércio de itens usados em páginas de venda e troca de produtos, funcionando como “brechós online”. Transações desse tipo tendem a abranger um público amplo e ter um ticket médio mais baixo.
D2C (Direct to Consumer)
O comércio atacadista representa bem o modelo D2C, que é realizado entre fabricantes e consumidores finais. Por meio dele, o cliente pode comprar diretamente do fornecedor, pagando valores mais acessíveis – por isso o termo “preço de fábrica”. As empresas vendedoras podem ser, além de fabricantes, indústrias, franqueados, distribuidores, entre outros.
Algumas das categorias que vêm trabalhando com este tipo de relação comercial são as de roupas e calçados, têxtil, eletrodomésticos e automóveis. A Tesla é uma marca que trabalha com o comércio D2C, já que vende os seus carros diretamente para os clientes finais, sem mediação de concessionárias.
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Por que investir no comércio eletrônico?
Um dos principais motivos para investir no comércio eletrônico é o fato de ele apresentar vantagens tanto para quem vende, quanto para quem compra. Nesse sentido, as principais vantagens são, além da comodidade, o alcance de um público maior e redução de custos da loja física.
Abaixo, detalhamos cada um dos benefícios.
Comprar no conforto de casa
Para quem compra, o e-commerce permite escolher o produto com calma, comparar preços, e, por fim, concluir a compra pelo computador ou pelo celular – de onde estiver.
Comprar online significa, muitas vezes, ter acesso a produtos de outras regiões do país (ou do mundo), além de conseguir explorar os anúncios de uma loja e concluir uma compra no horário que a pessoa preferir, sem depender do horário comercial. Ou seja: o comércio eletrônico também traz praticidade para quem não teria tempo para sair de casa ou do trabalho só para fazer uma compra.
Mais visibilidade para quem vende
Para os vendedores, a grande vantagem é inserir o seu negócio no ambiente digital e alcançar mais pessoas. Por exemplo: se você tem uma loja física, pode ser que seu negócio fique restrito às pessoas que moram ou visitam sua região. Ao vender em um e-commerce, você pode alcançar pessoas de outras cidades, estados e até países diferentes do seu.
Essa visibilidade é especialmente vantajosa para empresas menores, já que, para vender online, não é necessário ter uma loja física.
Só é importante levar em consideração que, mesmo economizando com os custos que uma loja física teria, você ainda terá gastos com a própria plataforma de e-commerce, embalagens, ações de divulgação em redes sociais, etc.
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Como funciona o Comércio Eletrônico?
Produtos, serviços e estoque: essa é a tríade do comércio eletrônico bem-sucedido. Desse modo, antes de tudo, é necessário que a operação tenha bons fornecedores e um local adequado para armazenar os produtos.
No caso de serviços ou SaaS, por exemplo, o ideal é garantir que a equipe esteja sempre atualizada e bem qualificada. Não adianta ter um e-commerce sem uma boa preparação do que você vai colocar à venda.
Quando falamos sobre a plataforma que vai hospedar o seu e-commerce, precisamos reforçar a importância de ser uma plataforma confiável, que esteja em conformidade com a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) e que ofereça estabilidade de acesso para os clientes. Afinal, nada pior do que deixar de converter devido a problemas de instabilidade, né?
Além disso, no e-commerce a sua vitrine é o seu site de vendas. Por isso, é importante escolher uma plataforma que possibilite que a identidade da sua marca seja transcrita no layout, fontes, posicionamento, etc.
Depois deste contato, o cliente vai procurar o que a sua loja oferece. Atente-se em como os produtos e serviços serão apresentados, com detalhes de descrição, fotos e vídeos. Escolha também uma plataforma que ofereça uma navegação rápida e sem quedas para que seu cliente não desista da compra por problemas técnicos.
Lembre-se também que as compras no e-commerce podem ser feitas por meio de um computador, tablet ou smartphone, por isso a loja precisa ter uma boa experiência de compra para qualquer que seja a opção utilizada.
Ao colocar os produtos no carrinho, o cliente é encaminhado ao checkout, basicamente aquele momento que vamos ao caixa para fechar a compra. Assim como em uma loja física, alguns dados são requisitados, como: nome, endereço e e-mail. No e-commerce o fornecimento destas informações são obrigatórias para que o produto seja enviado, além da necessidade do cálculo de frete e envio da nota fiscal.
Por último, o pagamento. As opções que a sua loja online oferece são disponibilizadas e o cliente escolhe a melhor forma de pagamento. Sua operação recebe a confirmação e prepara o produto para envio.
Com a compra paga, sua loja pode enviar os produtos via Correios ou transportadoras privadas. Para e-commerces locais, também há opções de motoboys ou até mesmo entrega própria. A logística reversa também deve ser considerada em casos de troca ou devolução.
Por fim, precisamos falar sobre o serviço ao cliente ou customer service. Assim como nas lojas físicas, é importante que o e-commerce garanta clientes recorrentes, recompras e indicações. Uma venda não acaba no envio do produto. No comércio eletrônico, é ainda mais fácil manter contato com os clientes no pós-compra, seja por e-mail, telefone ou WhatsApp.
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O que é e-commerce B2B?
Como já mencionamos neste conteúdo, o e-commerce B2B é um modelo de negócios em que o cliente principal também é uma empresa. Estamos falando de marcas que fornecem produtos e serviços para outras, mas com transações realizadas em formato eletrônico.
No contexto de globalização, em que grandes marcas fecham negócios com empresas do mundo todo, operar na internet se torna um facilitador e permite identificar muitas oportunidades, com excelente retorno sobre investimento.
Basicamente, a organização que quer criar um e-commerce deve desenvolver uma plataforma de vendas online, que, mais do que um catálogo virtual, deve ser capaz de operacionalizar todas as etapas de vendas.
Geralmente, o CNPJ que faz a compra deve fazer um cadastro na plataforma de e-commerce, que será acessado, posteriormente, com login e senha. E a organização que faz a venda pode disponibilizar duas formas para fechar negócio:
- A outra marca faz o pagamento dentro do site
- Ou escolhe as soluções que deseja adquirir e depois organiza o pagamento diretamente com o setor contábil.
Depois, basta acessar a plataforma para acompanhar o status do pedido, inclusive com informações sobre entrega e/ou execução.
Ao pensar em como funciona o e-commerce B2B, vale ficar de olho em algumas características desse mercado.É importante destacar que o comércio eletrônico exige baixo investimento inicial, especialmente quando comparado ao retorno em vendas.
- Demanda por conhecimentos específicos sobre o catálogo de produtos e serviços;
- Maior relevância sobre os aspectos técnicos na hora de negociar uma venda;
- Mais tomadores de decisão envolvidos no processo;
- Ticket médio mais alto, com volume robusto de produtos e serviços;
- A conclusão do processo de venda é mais lenta;
- É necessário ter um complexo sistema de organização logística.
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E-commerce x Marketplace: quais as diferenças?
A principal diferença entre e-commerce e marketplace é que o primeiro é uma loja online própria, exclusiva da sua marca. Enquanto isso, o marketplace funciona como um shopping virtual, onde várias lojas vendem produtos no mesmo lugar.
Além disso, podemos destacar as seguintes diferenças:
Diversidade de produtos
O mix de produtos de um marketplace costuma ser muito mais abrangente do que o de um e-commerce. Naturalmente, isso se dá porque o empreendimento reúne diversos vendedores dentro de um só lugar. No e-commerce, apenas uma única empresa cuida do estoque.
Investimento
Para vendedores, o investimento para vender em um marketplace é ligeiramente menor do que no e-commerce. Afinal, basta que o vendedor se filie à plataforma e comece a vender. No e-commerce, o empreendedor ainda precisará se preocupar com a abertura e a manutenção de seu site.
Entretanto, abrir o seu próprio marketplace exige um investimento maior do que o e-commerce. Isto porque existem alguns custos relacionados a tecnologia, marketing, gateway de pagamento e outras despesas que podem comprometer o orçamento. Porém, se tiver sucesso, as chances de lucratividade e crescimento do marketplace também são consideravelmente maiores.
Visibilidade
A visibilidade no marketplace é bem maior do que no e-commerce. Haja vista que a plataforma reúne muitos vendedores, ela também reúne um alto número de clientes. São compradores a todo o momento acessando a sua vitrine virtual na plataforma.
O e-commerce, para ter visibilidade, dependerá de alguns fatores a mais: consolidação da marca, bom marketing, identidade visual, etc. Para quem vende no marketplace, basta começar a negociar. Contudo, para quem irá abrir um marketplace, o desafio inicial da visibilidade é similar ao do e-commerce. Isto é, são duas empresas novas, precisando se firmar e se provar.
Operação logística
Para quem vende em marketplace, a operação logística pode ser simplificada – se a plataforma oferecer facilidades neste quesito. Por exemplo: o Mercado Livre tem convênio com transportadoras que permitem um despacho otimizado. Nem toda plataforma oferece estes serviços.
Para os donos de e-commerce, toda a operação logística fica por conta própria. Para pequenas remessas, a maioria das empresas usa os Correios, mas outras transportadoras também começam a se destacar. No que diz respeito à compra e gestão de estoques, e-commerces e marketplaces tem um manejo bastante similar.
Marketing
Quem é vendedor em um marketplace normalmente conta com a visibilidade proporcionada pela própria plataforma. Por isso, é comum não empregar tantos esforços externos a isso. Entretanto, o empreendedor também pode criar campanhas para difundir sua loja dentro do marketplace.
Quando você opera um marketplace, percebe uma diferença entre e-commerce e marketplace bem grande: você precisa conquistar dois públicos. É preciso cativar tanto compradores, como vendedores. O e-commerce precisa apenas prospectar clientes.
Isso impõe alguns desafios extras, pois é preciso desenvolver duas estratégias para públicos distintos. Muitas vezes, completamente diferentes.
Segurança
Em geral, é seguro empreender tanto como vendedor de marketplace, como operador de marketplace e também como operador de e-commerce. Porém, a responsabilidade de cada um é diferente.
O vendedor de marketplace é o que tem a vida mais fácil. Ele vende e recebe o dinheiro (com o débito das taxas). Operadores, tanto de marketplace, como de e-commerce, precisam se preocupar com mediadores e gateways de pagamento.
Lucratividade
Em troca da visibilidade, da segurança e da praticidade, vendedores de marketplace pagam uma comissão por venda. Ela pode comprometer a lucratividade, mas permite trabalhar com alto volume de vendas.
Para quem vai empreender em um marketplace, este negócio é bastante escalável. Ou seja, ele pode crescer de forma contundente enquanto os custos permanecem relativamente estáveis. Com isso, a lucratividade é bastante alta se tiver sucesso.
Ao passo que o e-commerce não paga comissões como um vendedor de marketplace, o negócio não é tão escalável. Logo, para o faturamento crescer muito, as despesas vão acabar crescendo também em um ritmo considerável.
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Quais as vantagens do comércio eletrônico B2B?
O mercado B2B trabalha com escalas muito maiores que o B2C. Dito isso, vale lembrar que o e-commerce permite alcançar territórios maiores, sem barreiras geográficas ou de horário – o que deve incrementar os resultados.
Mas essa não é a única vantagem do e-commerce B2B. Os benefícios também incluem:
- Redução de custos com infraestrutura;
- Maior volume de vendas;
- Novas oportunidades de negócios;
- Mais informações sobre a base de clientes;
- Incremento da lucratividade;
- Possibilidade de iniciar produção somente após a venda, já que a internet pressupõe ;um determinado prazo de entrega, o que permite otimizar demandas;
- Ofertas personalizadas para cada cliente;
- Mais competitividade.
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Como um CRM melhora as vendas do seu Comércio Eletrônico
O comércio eletrônico é uma das melhores maneiras para um empreendedor iniciar seu negócio. No entanto, apesar das facilidades, a gestão de e-commerce não é tão simples assim.
Se você deseja ter um site de compras que, além de um layout de qualidade, ofereça todas as ferramentas necessárias para que o cliente tenha uma boa experiência de compra, é preciso realizar um trabalho de manutenção diário.
Uma forma de fazer isso é realizando integrações de plataformas de gerenciamento e dados com o seu e-commerce. Dessa maneira, você otimiza tempo ao realizar tarefas recorrentes, gerando também dados valiosos sobre a operação da loja.
Em outras palavras, integrando seu site de vendas online às principais ferramentas de automação do mercado, você economiza tempo e ainda recebe desses sistemas os melhores insights sobre o seu negócio, apoiando o trabalho de diversas equipes.
Um desses sistemas de integração que facilita a gestão do e-commerce é o CRM, ou Customer Relationship Management. A principal função do CRM é melhorar o relacionamento da empresa com seus clientes, organizando contatos e permitindo que todas as equipes envolvidas no processo de vendas atuem em sintonia.
Desse modo, ao integrar o e-commerce com a ferramenta de Gestão de Relacionamento com o Cliente, seu negócio pode oferecer ao consumidor uma experiência personalizada de compra e um atendimento de excelência desde a primeira interação.
Através do CRM, você pode monitorar o contato com os clientes para aprimorar sua estratégia de vendas e gerar mais oportunidades. Segmentar os clientes se torna uma tarefa mais simples – e com isso, você poderá oferecer produtos, conteúdos e promoções que se encaixem em perfis distintos e relevantes para a sua empresa.
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Quais são os principais KPIs de e-commerce?
A análise de KPIs identifica com precisão o valor gerado pelo seu e-commerce. Mais do que isso: é uma leitura que fornece pistas para que o negócio seja cada vez mais rentável.
Uma das grandes vantagens do comércio eletrônico é que a maioria das plataformas fornece dados de forma automática, agilizando a geração de relatórios. No entanto, os objetivos de cada empresa variam – e, com eles, a seleção de KPIs para acompanhamento.
Conheça abaixo dez dos principais KPIs para monitorar o desempenho de um e-commerce, e identifique os indicadores mais relevantes para a sua loja:
1. Número de visitantes do site
O número de visitantes no período é o principal KPI de tráfego para o e-commerce. Este indicador baliza a performance de estratégias para atrair clientes, como e-mail marketing, anúncios em redes sociais e campanhas de mídia programática.
Uma dica para qualificar a análise é observar também as principais fontes de conversão. De onde vem a maior parte dos acessos? Quais canais geram mais visitas resultando em compras? Atente também para os dispositivos pelos quais os visitantes acessam o e-commerce. Este dado influencia a usabilidade e o design de interface e experiência do usuário (UX/UI).
2. Número de vendas
Não por acaso, a maioria dos gerentes de vendas foca a análise de KPIs em indicadores de receita. O número de vendas pode ser modulado em quantidade (total de pedidos feitos no período) ou valor monetário (total faturado no período).
Vale a pena gerar ambos os dados, que, entre outros quesitos, ajudam a avaliar o apelo das ofertas, o alinhamento com o público-alvo e o funcionamento do site ou aplicativo.
3. Taxa de conversão
Taxa de conversão (%) = (Número de pedidos ou ações realizadas / Número de visitantes no site) x 100
Com base no número de visitantes do site, a taxa de conversão estima quantos efetivamente compraram algum produto ou realizaram uma ação relevante para a sua estratégia.
Vale lembrar que a conversão, no e-commerce, abrange tanto vendas de produtos quanto conversões de visitantes em leads, ou de leads em oportunidades. Sendo assim, este é um KPI essencial para acompanhar o fluxo do seu funil de vendas, orientando ações comerciais, de marketing e relacionamento.
4. Taxa de aprovação de pedidos
Taxa de aprovação de pedidos (%) = (Vendas concluídas / Número de pedidos) x 100
Nem todas as vendas via e-commerce são faturadas. Cartões de crédito não aprovados e boletos expirados podem interromper a finalização do negócio. Sendo assim, a taxa de aprovação de pedidos aprofunda a análise do número de vendas e da taxa de conversão, indicando quantas vendas foram de fato concluídas.
O monitoramento deste KPI também garante que o e-commerce ofereça boas condições de pagamento, com opções variadas, prazos atraentes e benefícios como frete grátis.
5. Retorno sobre investimento (Return Over Investment, ROI)
ROI (%) = ([Receita – Custo] / Custo) x 100
O ROI é o KPI mais básico para a estimativa de lucro do e-commerce. O cálculo pode avaliar tanto o desempenho da loja em geral quanto a performance de estratégias e ações específicas. Campanhas de marketing com foco em conversão são especialmente adequadas para a aplicação deste indicador.
6. Custo de aquisição por cliente (CAC)
CAC ($) = Soma dos investimentos feitos na estratégia / Número de clientes adquiridos
O CAC estima a média de investimento necessário para converter um visitante, lead ou oportunidade em cliente do seu e-commerce. O cálculo deste indicador contempla diversos investimentos ao longo do funil de vendas, como remuneração dos colaboradores, custos de treinamento, aquisição de ferramentas e licenças, produção e distribuição de conteúdo, entre outros exemplos.
Conhecer todas as ações envolvidas na conversão de clientes é fundamental para uma estimativa precisa. Idealmente, sua estratégia de vendas visa à redução do CAC – o que indica que a loja virtual está obtendo cada vez mais lucro.
7. Ticket médio
Ticket médio ($) = Faturamento total / Número de pedidos
O ticket médio indica quanto seus clientes gastam, em média, a cada compra no seu e-commerce. Este KPI relativiza tanto o número de vendas realizadas quanto o CAC: se o ticket médio é elevado, a loja não terá prejuízo se receber menos pedidos, ou investir mais na aquisição de clientes.
Após calcular o ticket médio, você pode subtrair este valor do CAC para medir a vantagem do seu negócio. Se a diferença for positiva, seus clientes estão deixando no site um valor que compensa o que você investiu para convertê-los. Caso contrário, você está perdendo dinheiro – e pode aplicar estratégias como cross-selling e upselling para faturar mais.
8. Tempo de vida do cliente (Lifetime Value, LTV)
LTV ($) = Ticket médio x Número de repetições de vendas x Tempo médio de retenção do cliente com a marca
Logo após a conversão, os clientes do seu e-commerce podem realizar menos compras ou compras de menor valor. No entanto, quando passam a confiar no seu serviço, sentem-se seguros para comprar mais e adquirir produtos mais caros.Por esse motivo, conhecer o LTV torna a análise de aquisição de clientes mais completa.
Esse KPI estima o potencial de venda para um cliente enquanto este permanecer na sua carteira. É um indicador diretamente ligado ao nível de satisfação do público, e ajuda a avaliar esforços de retenção e brand advocacy. O LTV também apoia o planejamento de estratégias e ações a longo prazo, pois sugere quanto o e-commerce pode ganhar desenvolvendo ações para a própria base de clientes.
9. Taxa de rejeição
Este indicador é fornecido pelo Google Analytics e avalia as interações dos usuários com o seu e-commerce. No cálculo da plataforma, estão contemplados aspectos como o tempo de navegação, links clicados e o engajamento com o conteúdo do site.
Taxas elevadas de rejeição podem sinalizar problemas de funcionalidade, usabilidade e conteúdo do site. Layout confuso, links quebrados, páginas que demoram a carregar ou trazem poucas informações são exemplos do que pode decepcionar os clientes – aumentando a rejeição da sua loja virtual.
10. Taxa de saída
Também gerada pelo Google Analytics, a taxa de saída sinaliza a rejeição de uma página específica ou de um grupo de páginas. Os motivos que elevam a taxa de saída são os mesmos que aumentam a taxa de rejeição do e-commerce.
No entanto, além de sinalizar problemas na performance do site, esse KPI ajuda a medir o abandono do carrinho de compras. Se os usuários estão chegando ao check-out e saindo, considere o que pode estar ocasionando a desistência nesta etapa do funil de vendas.
Campanhas de remarketing, novas formas de pagamento e ajustes na interface da página podem ser acionados para aliviar este gargalo.
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Como criar um e-commerce?
Para criar um e-commerce de forma segura, vale seguir o passo a passo abaixo:
1. Planejamento do investimento
O planejamento do negócio começa pela definição do capital inicial. Quanto você tem para investir na criação do seu e-commerce? Pegue esse valor e divida-o por 12, para assim saber a quantia que terá por mês durante um ano. O seu objetivo é alocar todas as despesas dentro do estipulado para o mês.
Considere todas as despesas fixas que terá com o negócio, como o aluguel do espaço físico para o funcionamento da loja e o pagamento de contas como água, luz, condomínio e outras. Aproveite para definir também em qual segmento ou nicho vai atuar, o público-alvo que deseja alcançar e quem serão os seus concorrentes.
Essas definições são fundamentais para os próximos passos que serão dados, pois revelarão a necessidade de investimentos precisos em determinadas áreas.
2. Escolha uma boa plataforma de e-commerce
A plataforma funciona como a espinha dorsal do seu e-commerce, pois é nela que estão concentradas praticamente todas as funcionalidades do negócio. Sendo assim, ela precisa ser a mais completa possível, oferecendo à sua loja online o suporte necessário para que as vendas aconteçam e os clientes tenham uma excelente experiência de compra.
Fique atento se a plataforma contém ferramentas de SEO (Search Engine Optimization), para destacar a loja nos mecanismos de busca. O layout oferecido por ela deve ser exclusivo e responsivo, adaptando-se aos diferentes tamanhos de tela, afinal, muitos consumidores realizam as suas compras pelo smartphone ou tablet.
Observe também se a plataforma possibilita a integração com sistemas ERP, que ajudam no gerenciamento do negócio, além de ambiente criptografado para que os dados dos clientes sejam armazenados com segurança.
3. Selecione o sistema de pagamento
A escolha do sistema de pagamento é o próximo passo que você deve dar para criar um e-commerce. Você pode optar por três opções. A primeira é o intermediador de pagamento, que cobra uma taxa fixa por transação. O valor pago é transferido para a sua conta, descontando as taxas pelo uso do serviço.
O gateway de pagamento é a segunda opção, que conecta sua loja com os agentes financeiros. Trata-se de uma solução mais avançada, diretamente integrada com o sistema da loja, na qual o cliente escolhe a bandeira do cartão e insere os seus dados. A rede do cartão confere se há saldo e libera ou não o pagamento.
Já na integração direta com o adquirente, que é a terceira opção, você é o responsável por realizar o processo de integração e gestão de risco.
4. Invista na segurança da loja online
O investimento na segurança da loja online é fundamental para que você garanta a credibilidade dela perante o público, afinal, ninguém deseja comprar em um lugar em que pode sofrer golpes ou ter as informações pessoais roubadas. Quando uma fraude acontece, todo mundo perde dinheiro — inclusive você.
Existem diversas ferramentas antifraude para e-commerce, desde a validação do código de segurança dos cartões de crédito até o rastreamento dos dispositivos de origem de cada compra. Dá para comparar se os dados de endereço do cartão e do recebimento do produto são os mesmos, bem como definir o grau de risco na venda de um item.
5. Capriche no conteúdo dos produtos
A produção do conteúdo dos produtos é o quinto passo essencial que deve ser dado para criar um e-commerce. Lembre-se de que, no ambiente online, os clientes não têm como pegar os itens com as mãos para conferir texturas, cores, tamanhos e formatos. É por meio do conteúdo que você fará a descrição de tudo para o público.
Não se contente somente com as informações e imagens recebidas dos fornecedores. Invista na produção de conteúdo próprio, preocupando-se em vender benefícios, em vez de qualidades. Fotografe os produtos em diferentes ângulos e explicite os diferenciais que cada um deles oferece.
Um conteúdo de qualidade também ajuda a posicionar melhor a sua loja nos mecanismos de busca, atraindo mais clientes e aumentando as suas vendas.
6. Monte uma boa operação de logística
Montar uma boa operação de logística para o seu e-commerce garante o pleno funcionamento dele, bem como clientes satisfeitos com a entrega em dia dos seus produtos. Isso ajuda a diminuir erros na seleção dos produtos e no cumprimento dos prazos, tornando a operação ágil e precisa.
Procure as transportadoras que atendem o seu prazo de entrega e cobrem um preço justo, pois isso será refletido no valor do frete para o cliente. E esse é um dos principais fatores que fazem o consumidor concluir ou não a venda na sua loja. Nesse aspecto, uma empresa pública pode ser uma importante parceira.
A plataforma da loja também pode receber o apoio de um software de gestão de estoque, controlando automaticamente a quantidade de produtos e indicando a necessidade de reposição.
7. Aplique as estratégias de marketing
Por fim, o sétimo passo essencial para criar um e-commerce é o planejamento das ações de marketing — fundamental para atrair e fidelizar clientes. Aqui, recomendamos que você contrate uma agência especializada para desenvolver campanhas com adwords (compras de palavras-chave), e-mails marketing e os banners da sua loja virtual.
Vale a pena também a criação de um blog para a sua loja online. Compartilhar conteúdo relevante com o seu cliente ajuda a torná-lo mais consciente em relação aos seus produtos e serviços, preparando-o para as futuras compras. O conteúdo de um blog também melhora o posicionamento da marca na internet, construindo a autoridade necessária para que o seu negócio se destaque.
O investimento no marketing da sua loja impulsionará o negócio, tornando-o conhecido entre o público que você deseja alcançar. Como essas ações exigem tempo e conhecimento, é mais viável a contratação de um parceiro para que você permaneça focado em outros aspectos, como o conteúdo, a logística e a negociação com os fornecedores.
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Dar o pontapé inicial para abrir um e-commerce pode ser difícil. No entanto, mais desafiador ainda é transformá-lo em uma frente de receita recorrente no seu negócio. Para isso, o melhor é adquirir conhecimento sobre transformação digital e tecnologias para o comércio eletrônico.
Para tanto, fique atento ao nosso blog e Centro de Recursos, que são atualizados constantemente com conteúdos confiáveis e relevantes sobre Vendas, Marketing e Atendimento ao Cliente. Além disso, você também pode entrar em contato para saber mais sobre o Salesforce. Bons negócios e até a próxima!
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