Existe alguma maneira de crescer os negócios sem aumentar as vendas ou o ticket médio dos produtos vendidos? Provavelmente você dirá que não. Então, lançamos mais uma pergunta: como vender mais sem investir em marketing? Difícil. Por isso, para muitos, marketing é o que move o mundo.
Mas, afinal, o que é marketing? O termo se popularizou tanto no mercado que hoje existem até cursos profissionalizantes e acadêmicos sobre a área. No entanto, não deixe que as infinitas possibilidades que o termo traz confundam você. No fim das contas, marketing é a capacidade de criar, explorar e entregar valor para satisfazer as necessidades do mercado e dos seus consumidores.
Sua finalidade é chamar a atenção de clientes e clientes em potencial, aumentando a audiência da marca, gerando novos relacionamentos e, acima de tudo, produzindo resultados lucrativos. Mais do que apenas uma área facilitadora para a equipe de vendas, o marketing tem as suas próprias metas e objetivos.
Parece muita coisa, né? Mas fique tranquilo. A seguir, vamos conferir o que é marketing e tudo o que você precisa saber para adentrar esse mundo de cabeça.
9ª Edição do relatório State of Marketing
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O que é Marketing?
Se você já foi atrás do conceito de Marketing, já deve ter se deparado com as seguintes frases:
Quando comparamos as duas versões, vemos que a segunda é bem mais ampla e abrangente, o que, de certo modo, representa o marketing nos dias de hoje, com todas as suas possibilidades e ramificações. Afinal, ações de marketing de afiliados dificilmente terão os mesmos objetivos que os planos de endomarketing, certo?
Desse modo, pode-se dizer que o marketing é como uma balança entre o que o cliente (ou público-alvo) quer e o os objetivos da empresa. Afinal, um bom marketing precisa gerar valor para ambas as partes: para a empresa e para o alvo de suas ações..
Concluindo, dá para dizer que marketing é isso tudo e mais um pouco, pois a área busca constantemente a inovação e as melhores estratégias para abordar, encantar e engajar o seu público.
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Qual é a origem do Marketing?
Retomar os primórdios do marketing não é uma tarefa fácil, pois depende do que você entende por propaganda e convencimento. Grandes nomes da filosofia e da cultura, por exemplo, utilizavam de uma certa forma de marketing para atrair alunos e deixar sua marca na História. Afinal, quem nunca ouviu falar de Aristóteles ou Napoleão?
No entanto, uma coisa é certa: obviamente, o marketing de hoje é muito diferente das “propagandas” realizadas antigamente. Isso porque hoje o marketing se constitui como uma área de saber, com livros e textos abordando seus principais conceitos, produzindo profissionais qualificados e abrindo um leque de possibilidades que complexifica ainda mais o uso do termo.
Abaixo, você confere uma linha do tempo que pode ajudar e entender melhor o que é marketing e quais são as suas origens. Confira!
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Linha do tempo do Marketing
Como já dissemos, o marketing está presente na sociedade há muito tempo, mesmo que antigamente isso fosse de forma oculta. É possível que muitos comerciantes fizessem marketing sem saber, já que eles definiam seus produtos, posicionando-os, precificando-os e anunciando-os (o famoso marketing boca a boca).
Uma das invenções que facilitou o desenvolvimento do marketing foi a prensa tipográfica de Gutenberg, de 1450, que revolucionou a comunicação e facilitou o processo de distribuição intelectual. Além disso, alguns teóricos defendem que o marketing ganhou força durante a Revolução Industrial, no final do século XVIII, quando a produção em massa explodiu e a concorrência aumentou.
O mercado competitivo, com mais de um fornecedor vendendo produtos e serviços similares, foi o gatilho para que as empresas começassem a ir além de somente negociar. Com a concorrência ampla, mais do que nunca era preciso posicionar, precificar e promover o produto antes da venda.
Ano | Evento |
---|---|
1450 | Invenção da prensa tipográfica de Gutenberg |
1609 | Impressão do primeiro jornal do mundo (o germânico Relation aller Fürnemmen und gedenckwürdigen Historien, ou Relato de Todas as Notícias Ilustres e Comemorativas) |
1741 | Impressão da primeira revista (The Gentleman’s Magazine, ou A Revista do Cavalheiro) |
1839 | Uso de pôsteres se torna ilegal em Londres |
1867 | 1° registro de aluguel de um outdoor com fins publicitários |
1922 | 1° comercial transmitido por rádio |
1941 | 1° comercial televisivo |
1967 | Lançamento do livro de Philip Kotler, “Administração de Marketing: Análise, Planejamento, Implementação e Controle |
1970 | Cunha-se o termo “telemarketing” |
1971 | 1° e-mail do mundo é enviado |
1981 | 1° computador pessoal do mundo é lançado |
1994 | 1° venda online do mundo é realizada (foi um cd do Sting chamado Ten Summoner’s Tales e foi vendido pelo site NetMarket) |
1995 | É lançado o Altavista, primeiro buscador do mundo |
1998 | Google lança o seu próprio buscador |
2000 | Google Adwords é lançado para 350 anunciantes |
2003 | Lançamento do WordPress e do LinkedIn |
2004 | Lançamento do Facebook |
2005 | Lançamento do Google Analytics e do YouTube |
2007 | Popularização do 3G |
2009 | Lançamento do WhatsApp |
2010 | Lançamento do Instagram |
2017 | Celular se torna o principal canal de conexão com a internet do Brasil |
2018 | 32% dos brasileiros compram pela internet |
2020 | Pandemia de coronavírus acelera o processo de transformação digital das empresas |
2022 | Faturamento do e-commerce em 2022 é 785% maior do que antes da pandemia |
2023 | Retomada das vendas físicas e escalada de estratégias omnichannel |
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Os 4 Ps do Marketing
O conceito de 4Ps do marketing foi criado pelo professor Jerome McCarthy e muito difundido por Philip Kotler. É conhecido também como o mix de marketing, e representa os 4 pilares básicos de qualquer estratégia de marketing.
Os 4 Ps do marketing são:
- Produto
- Preço
- Praça
- Promoção
Confira mais detalhadamente o que cada um quer dizer a seguir.
Produto
O conceito de produto engloba tudo aquilo que a empresa oferece aos clientes, como forma, design, embalagem, qualidade, garantia, assistência técnica, serviços etc. Segundo Kotler, “produto é algo que pode ser oferecido a um mercado para apreciação, aquisição, uso ou consumo e para satisfazer um desejo ou uma necessidade”.
É aqui que são feitas as análises sobre os aspectos do produto, sua função, aparência e design. Também é momento de desenvolver uma análise dos níveis do produto, como:
Núcleo do produto (a essência do produto) – o produto básico (os benefícios que ele pode trazer) – o produto em si (cor, marca, aspectos físicos) – produto aumentado (aspectos do pós-venda, como garantia, entrega, instalação, suporte etc).
Vale dizer que o ciclo de vida do produto, ou seja, sua introdução no mercado, etapas de crescimento, conquista de maturidade, declínio e retirada dos negócios também fazem parte do estudo deste primeiro P.
Algumas perguntas que ajudam a definir o que é o produto de determinada empresa são:
- Que desejo ou necessidade do cliente esse produto satisfaz? O que faz que determinado público precise ter seu produto?
- Que funções ou novidades esse produto precisa ter para chamar a atenção?
- Como é o processo de produção deste produto?
- Qual o diferencial do seu produto?
- Como é o design do mesmo, incluindo características técnicas?
- Como é o ciclo de vida do seu produto?
Para respondê-las, é essencial conhecer o público para o qual o produto de determinada empresa é voltado, e tentar entender quais atributos valorizados pelo público que são ignorados pela concorrência, justamente para criar um produto que se destaque.
Se você se deparou com algumas dificuldades para estudar o seu produto, utilizar a Matriz BCG pode ser uma boa estratégia. Afinal, a metodologia olha especificamente para os produtos da empresa e como eles desempenham no mercado, levando em consideração elementos que geram mais lucratividade e outros que acabam dando prejuízo.
LEIA MAIS: Ciclo de vida do produto: o que é e como funciona?
Preço
Aqui, como o próprio nome dá a entender, falamos sobre o dinheiro cobrado pelo produto ou serviço que você oferta ao mercado. Refere-se a quanto e como será cobrado do cliente; e neste quesito, o produto pode pertencer a várias categorias, que vão desde as mais baratas até as de luxo, ou premium.
Kotler frisa que o preço pode ser cobrado uma só vez, ou por parcelas periódicas – geralmente mensais. Trata-se do único componente dos 4 Ps que gera receita e é um dos principais elementos na determinação da participação de mercado de uma empresa e de sua rentabilidade.
Por isso, precificar não significa só calcular os custos de produção, distribuição, divulgação, pessoal e venda, dividir pelo número de produtos vendidos, acrescentar uma margem de lucro… Na verdade, o processo é mais complexo.
O preço é a estratégia traçada para definir o posicionamento e a proposta de valor ofertada pelo produto. É a maneira com a qual o produto ou serviço estará posicionado na mente do consumidor. É o mercado que define o preço, mas é o cliente que define o quanto está disposto a pagar, e esta é uma das frentes nas quais as empresas precisam atuar.
Mais do que calcular tudo o que é gasto no processo de produção e venda, é preciso levar em consideração o valor agregado que seu produto tem para além dos benefícios concretos e mensuráveis.
Tudo isso deve ser pensado de maneira a deixar o cliente satisfeito, mas ao mesmo tempo não prejudicar o seu capital de giro. É importante entender que a volatilidade do preço está ligada ao posicionamento de mercado de uma marca ou produto.
Praça
Praça, também chamado de distribuição, é o pilar que aborda o modo como o produto e/ou serviço são distribuídos no mercado, como o cliente chega até o produto/serviço, seja por pontos de venda, canais de distribuição, sites etc. Em resumo, esse é o ‘P’ responsável por responder de qual forma você vai chegar até o seu cliente.
Nesse ‘P’, mais do que os canais de distribuição, também é preciso pensar na logística, como tornar o produto visível no mercado, seja através de estratégias de marketing digital ou trade promotion marketing etc. Os sistemas de distribuição podem ser transacionais, logísticos ou facilitadores. A análise da distribuição envolve estudos de cobertura (áreas de atuação, abrangência), seleção dos tipos e características dos canais, a logística, elementos de motivação para os canais e os níveis de serviço que cada elemento da cadeia deverá oferecer e estar em conformidade.
Outra vez, é necessário compreender bastante suas buyer personas na hora de levar esse aspecto em consideração. Afinal, não adianta investir nos melhores locais (físicos e digitais) para distribuir seu produto se seu público não está lá.
Promoção
Para Kotler, a promoção está relacionada com o processo de comunicação e de venda aos clientes potenciais. Como campanhas de promoção estão relacionadas com custos elevados, é interessante fazer uma análise de ponto de equilíbrio, para verificar se a estratégia terá um custo que seja compatível com os consumidores adicionais que trará. Em outras palavras, se o aumento da clientela e do benefício serão maiores do que o custo da promoção.
Vale enfatizar que aqui não estamos apenas falando dos canais de divulgação, mas também da comunicação e linguagem que será usada para atingir suas personas. Ou seja, como você vai tornar sua marca conhecida e fazer com que seu produto atenda as necessidades e desejos do seu público.
Alguns questionamentos interessantes a se responder:
- Como a concorrência promove seus produtos e serviços? Qual é a influência deles em suas ações?
- Se seu mercado é sazonal, qual deve ser o cronograma para aproveitar as oportunidades de vendas e promoções?
- Quais são os melhores canais (impresso, internet, rádio, TV) e ações de relações públicas para apresentar as suas ações para possíveis clientes?
- Quando e onde você pode divulgar, de forma eficiente, as mensagens de marketing do seu negócio para o seu público-alvo?
- Outro aspecto importante a levar em consideração e a voz e o tom de voz da empresa. A comunicação é mais despojada ou mais séria? Formal ou informal? Agressiva ou tranquila?
Tudo isso depende, novamente, das suas personas e com quem você quer estabelecer um diálogo. Isso está totalmente relacionado com o trabalho de branding.
LEIA MAIS: Social Listening: Como a prática pode transformar sua estratégia
Quais são os tipos de Marketing existentes?
Abaixo, vamos ver os principais tipos de Marketing que existem e quais são as principais características de cada um deles.
Marketing Digital
Talvez o mais famoso de todos e o grande responsável pela transformação digital que estamos vivenciando. Se a nossa vida já não é mais a mesma com a internet, o mesmo se pode dizer do processo de compra.
Claro, além de usar estratégias que se adequem a aparelhos conectados à internet (smartphones, notebooks, desktops…) e aos formatos que consumimos nesses canais (posts de blog, vídeos, reels…), existem técnicas e métricas utilizadas especialmente para a realidade do Marketing Digital. Podemos pensar nele como um grande guarda-chuva que abriga novas ramificações de marketing, como e-mail marketing, marketing de conteúdo, outbound marketing etc.
Marketing de Conteúdo
Marketing de Conteúdo é a estratégia de produzir conteúdos para seu público-alvo, que o auxilie em todo processo de compra e o atraia para você de forma natural e espontânea. É o combustível do Inbound Marketing.
A ideia consiste em informar as pessoas para fazer com que futuramente elas não só respeitem a sua marca e a tenham como referência, mas também se tornem clientes de sua empresa. Vale dizer que existem várias formas de aplicar e executar uma boa estratégia de Marketing de Conteúdo, como:
- Blog;
- Conteúdos ricos
- Vídeos;
- Redes Sociais;
- Email Marketing.
Como você pode perceber, Marketing de Conteúdo não é só escrever um texto em um blog ou criar um post no Facebook e aguardar que os resultados apareçam de forma mágica em sua mesa.
Você precisa pensar o que escrever, quando publicar, em qual canal promover, qual formato usar, qual persona atingir e qual resultado pretende alcançar
Guia para mapear a jornada de seus clientes
Entenda quais são os canais utilizar, quando entrar em contato com seu cliente e o melhor tipo de mensagem para ser utilizada.
Inbound Marketing
O principal objetivo do Inbound Marketing é atrair e fidelizar clientes. A ideia principal não é ir atrás do cliente, e sim despertar o interesse dele para que ele venha até você e se interesse pelo que a sua empresa oferece.
Essa atração é conquistada através de conteúdos de qualidade para o seu público. Sendo a produção de conteúdo o principal combustível para o Inbound, é necessário que esse conteúdo se comunique com as pessoas certas.
Assim como a ideia principal é atrair o público e despertar nele um interesse genuíno nos produtos ou serviços da empresa, é preciso entender bem quem é esse público. Ou seja, primeiro saber quais são seus interesses, dúvidas e desafios, para então oferecer materiais que o ajudem a resolver os problemas que tem ou o faça enxergar uma oportunidade de negócio com a sua empresa.
Esse caminho é o que chamamos de funil de vendas, no qual o objetivo da sua empresa é ajudar esse público a “caminhar” até o fundo do funil e virar efetivamente um cliente.
Outbound Marketing
O Outbound Marketing, ou o marketing tradicional, tem como principal objetivo ir atrás dos clientes, oferecendo produtos ou serviços. A ideia é ir prospectar de forma ativa e não necessariamente gerar o interesse genuíno desse possível cliente na sua empresa.
Você provavelmente já foi interrompido por uma propaganda enquanto assistia a um vídeo na internet, certo? Banners, emails em massa e pop-ups são alguns tipos de publicidade presentes nessa metodologia.
O investimento no Outbound difere bastante do Inbound pois as mídias são bem mais caras. No Outbound, se, por exemplo, você precisar cortar o investimento de uma hora para outra, você “some” da mídia. Isso é algo que não acontece no Inbound, já que seus conteúdos continuam na internet e podem ser acessados a qualquer momento.
Marketing de Relacionamento
O Marketing de Relacionamento engloba estratégias de construção e disseminação de marca, prospecção, fidelização e criação de autoridade no mercado. O objetivo do relacionamento é conquistar e fidelizar clientes, além de fazer com que eles se tornem defensores e divulgadores da marca.
Outro objetivo é tornar-se uma referência no mercado, principalmente pelas boas experiências oferecidas ao usuário. Para conseguir tudo isso, a empresa basicamente cria um relacionamento em que oferece vantagens para seus clientes e prospects.
Empresas como a Apple entendem muito bem o que é fazer isso e, por essa razão, têm legiões de fãs. E, como você pode perceber, o resultado é muito maior do que parece: um cliente satisfeito se reflete nas vendas, no faturamento e na sobrevivência da sua empresa.
Hoje a tecnologia permite construir relacionamentos duradouros usando ferramentas da internet. Você pode usar o WhatsApp, por exemplo, para estar em contato com seus clientes e Leads oferecendo ofertas e promoções relevantes para eles.
Marketing de Produto
O Marketing de Produto é o segmento do marketing que lida com a divulgação e comercialização do produto propriamente dito para potenciais clientes, clientes recorrentes etc. O Marketing de Produto também é o responsável por apresentar um novo produto da empresa ao mercado.
O foco aqui é conectar o produto da empresa com as pessoas, encontrando o público ideal deste produto. Entre algumas funções desse segmento do Marketing estão:
- Posicionamento do produto;
- Criar a mensagem da empresa sobre o produto;
- Desenvolver o diferencial competitivo do produto, frente aos concorrentes;
- Alinhamento entre as equipes de Vendas e Marketing.
Em geral, fala-se em 7 estágios do Marketing de Produto: desenvolvimento do perfil dos consumidores; posicionamento e mensagem; educação da empresa sobre o posicionamento e mensagem; desenvolvimento de um plano de lançamento; desenvolvimento de conteúdo para o lançamento; treinamento da equipe; lançamento.
Marketing de Guerrilha
Marketing de Guerrilha é uma estratégia utilizada por empresas que desejam promover produtos e serviços de forma pouco convencional. É uma tática alternativa, feita para criar uma experiência memorável no consumidor.
Para uma campanha de marketing de guerrilha ser bem-sucedida, não é necessário gastar grandes quantias em dinheiro. O mais importante é ter criatividade e energia. É por isso que ações desse tipo são feitas muitas vezes em lugares públicos, de grande circulação de pessoas, como shopping centers, parques e praias.
Marketing Viral
Podemos definir Marketing Viral como qualquer estratégia de marketing que tem como objetivo explorar as conexões entre as pessoas para se espalhar e viralizar. É considerada uma técnica com custos menores que as ações tradicionais, pois a mídia utilizada é o próprio público-alvo.
Provavelmente você já foi impactado por uma campanha de marketing que viralizou, ou seja, que foi compartilhada por tantas pessoas e se espalhou pelas rodas de conversa e pela timelines.
LEIA MAIS: Marketing Boca a Boca: o que é e como fazer?
SEO Marketing (Otimização Para Mecanismos de Busca)
O SEO, também conhecido como Search Engine Optimization, é um conjunto de práticas e técnicas que auxiliam a melhorar o posicionamento de um site em buscadores como o Google.
Não importa se o seu negócio é pequeno, médio ou grande. Nem se é B2B, B2C ou, ainda, se tem ou não venda online. Você sempre vai precisar que potenciais clientes conheçam o seu negócio.
SEM – Marketing dos Mecanismos de Busca
O SEM (Search Engine Marketing) é o primo pago do SEO. A verdade é que dependendo do seu nicho de mercado, o esforço para alavancar seu site na busca orgânica pode ser muito grande, demorar muito tempo e simplesmente não funcionar, mesmo que você faça tudo certo.
Existem tipos de serviço ou produto que tem alta concorrência de busca, ou seja, muitos sites e blogs trabalhando os termos, o que pode elevar a concorrência a níveis quase impossíveis de alcançar.
Para tornar o jogo mais vantajoso, você pode patrocinar algumas palavras para que você apareça nos resultados pagos. É mais rápido e, teoricamente, mais simples, já que 50% dos cliques vão para o primeiro e segundo resultados, você com certeza poderá ter muitos acessos, mas terá que pagar por cada um deles.
Marketing de Afiliados
Imagine que você é cliente número um de um estabelecimento – digamos, um restaurante. Aí você indica esse lugar para os seus amigos, e eles vão comer com suas famílias. Na hora de pagar a conta, eles comentam com a gerência que foi você quem indicou. Como recompensa e incentivo, o proprietário te paga um percentual do que recebeu.
Isso é marketing de afinidade e está cada vez mais sendo utilizado. Programas de indicação com retorno financeiro para quem indica são comuns no ambiente online. Empresas como Amazon e Uber trabalham assim. Você pode compartilhar o link de um produto da loja da Amazon em uma rede social, e caso algum amigo clicar nesse link e comprar o produto, você recebe uma pequena comissão.
O marketing de afiliados é uma forma de gerar o que chamamos de renda passiva, e o ambiente online tem possibilitado altos ganhos financeiros sem que você precise fazer muita coisa. Além disso, essa estratégia é uma excelente maneira de gerar resultado e os dois lados (afiliado e empresa) saem ganhando.
O afiliado consegue rentabilizar seu blog, site ou página sem ter que pensar em um produto inovador nem dedicar tempo para sua criação. Além, claro, de ter a oportunidade de ganhar dinheiro trabalhando em casa (ou de onde quiser!). A empresa ganha também, pois terá seu produto ou serviço sendo amplamente divulgado sem ter que arcar com o risco.
SAIBA MAIS: Marketing Multicanal: o que é e como usar?
Endomarketing
Uma vez que o marketing é a comunicação da empresa com o mercado, o endomarketing nada mais é do que o marketing feito internamente, para os próprios funcionários da empresa.
Em outras palavras, esse segmento utiliza estratégias do marketing tradicional para vender a imagem da empresa e dos produtos para seus próprios colaboradores, a fim de engajá-los para se tornarem embaixadores da marca – vale dizer que a estratégia também mira em diminuir os índices de turnover da companhia.
LEIA MAIS: Account-Based Marketing (ABM): O que é?
Quais são os principais canais de Marketing?
Canais de marketing nada mais são do que a forma com que seu produto ou serviço chega até o seu público-alvo. Em seguida, vamos conferir os principais deles.
Atacado e varejo
São os canais tradicionais de distribuição e vendas dos seus produtos. Uma forma de trabalhar com eles é investir em Trade Marketing com uma comunicação atrativa, focada em conquistar vendas. Invista também em ações externas que levem as pessoas para dentro das lojas.
Internet
Seria a internet o grande canal de marketing da atualidade? Bem, a experiência do cliente e os avanços digitais na área indicam que sim. Para monitorar esse canal, invista em pesquisas de satisfação e de público, também preocupe-se em construir um site com boa navegabilidade e boas práticas de user experience.
LEIA MAIS: Autoatendimento e Experiência do Cliente
Equipe de Vendas
Ter uma equipe de vendas própria ou representantes comerciais que vendem diversos produtos (entre eles o seu) é uma ótima forma de atingir as pessoas, já que muitos segmentos ainda dependem bastante das vendas consultivas antes de fechar negócio. Mas não se esqueça de que é muito importante treiná-los, para que estejam bem alinhados com seus objetivos de negócio e seu público-alvo.
Telemarketing
Muita gente torce o nariz quando se fala em Telemarketing, mas a verdade é que esse canal é muito estratégico para muitos segmentos de mercado. Mais uma vez, o que vai definir essa importância é o conhecimento que você tem sobre o público-alvo para que sua empresa não seja mais uma daquelas que ficam entre os contatos bloqueados no smartphones da audiência
Também é importante realizar um treinamento, para que o atendimento seja o mais personalizado possível, evitando os incômodos comuns que costumamos ouvir quando se trata de telemarketing.
Como fazer uma estratégia de Marketing?
Agora que já aprendemos o que é marketing e todas as suas variantes, e já entendemos que ter uma estratégia sólida é fundamental para o sucesso de uma empresa, chegou a hora de falarmos sobre como iniciar uma estratégia. Vamos lá?
Ah! Lembre-se que montar uma estratégia de marketing – seja ele digital ou não – não é uma receita de bolo. A verdade é que você deve personalizar o nosso passo a passo para a realidade do seu negócio.
Defina objetivos
A gente sempre repete que os objetivos são importantes, né? Pode parecer repetitivo, mas não é para menos. Afinal, sem objetivos a promessa é que você gaste dinheiro sem nenhuma perspectiva de retorno.
Por isso, mais uma vez, vamos bater o martelo e dizer que o primeiro passo para garantir uma boa estratégia de marketing é conhecer os seus objetivos. Vale dizer que não precisa ser o mesmo objetivo da equipe de vendas, por exemplo. O setor de marketing exige objetivos próprios, assim como métricas próprias.
Se possível, estabeleça essas metas junto com o time, para que todos fiquem por dentro do que é importante e ajam (também) individualmente para conquistar o que foi acordado.
Atualize-se de maneira constante
Falar em marketing é falar de mudança e evolução contínuas. Se falamos em marketing digital, então falamos em transformações ainda mais rápidas, com exigências maiores a cada momento. Daí, a importância de manter os estudos em dia e preparar a equipe.
Novas estratégias, novas ferramentas e novas atualizações das plataformas de anúncio online não podem ser motivo de medo e receio do time. Pelo contrário, devem estimular a criatividade e o pensamento fora da caixa.
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Observe os resultados
Esta última dica parece tão óbvia quanto à primeira, mas inúmeros empresários e até mesmo profissionais de marketing estão confusos com este assunto. Analisar os resultados é a validação do sucesso ou fracasso de uma estratégia. Sem isso, é impossível saber se os seus esforços deram retorno e se vale a pena repeti-los.
É aqui que a publicidade online ganha uma enorme vantagem se comparado com a propaganda tradicional, por exemplo, já que uma é totalmente mensurável, enquanto a outra não permite uma captação de dados detalhada. Com o marketing digital, os KPI’s (indicadores de performance) deixam muito claro o comportamento do consumidor em relação a uma estratégia aplicada.
Tenha personas e ICP bem definidos
As personas são fundamentais para a sua estratégia dar certo. Elas descrevem o seu público e precisam ser criadas em detalhe e com muito cuidado. No entanto, para construir personas detalhadas, precisa-se de um ICP (Ideal Customer Profile) bem definido.
Para montar as suas personas sem errar, escolha as perguntas que você fará na pesquisa com seu público, não pule etapas e não se preocupe em criar várias personas. Dependendo do seu nicho de mercado, uma ou duas são suficientes.
Escolha os KPIs ideais
Nem toda a estratégia de marketing vai ter sempre os mesmos KPIs. Novamente, tudo vai depender do seu objetivo. Por exemplo, se você quer que as pessoas entrem no seu site e enviem formulários de contato, o seu KPI poderá ser o número de formulários únicos enviados. Agora se você quer gerar tráfego, métricas como sessões, novos usuários e páginas por visita são importantes.
Trabalhe com ferramentas confiáveis
Boas ferramentas resolvem praticamente todos os desafios que um profissional irá encontrar, da estratégia, passando pelo processo e execução, até às métricas e análise de resultados.
Mas existem inúmeras outras que podem facilitar o seu dia a dia. Bancos de imagem, plugins do Chrome, integrações entre ferramentas online, enfim… Tudo o que otimize o seu tempo, automatize ações e permita foco na estratégia de fato.
LEIA MAIS: SaaS para pequenas empresas: o que é?
Materiais extras para você dominar o conceito de Marketing
Se você chegou até aqui, certamente aprendeu muita coisa sobre o que é marketing e todos os pormenores que envolvem o assunto. Mas que tal aprofundar ainda mais esses conhecimentos? Para isso, separamos alguns materiais que vão ajudar você nessa missão, de pesquisas a artigos, de filmes a livros. Confira!
Filmes sobre marketing
- Obrigado por Fumar (Thank You for Smoking, 2006), estrelado por Aaron Eckhart, aborda a história de um gerente de campanha de uma grande empresa de tabaco que, mesmo sabendo dos problemas que o produto causa, defende seu consumo. Uma lição e tanto sobre lobby e estratégias de consumo.
Embora Nick Naylor (Eckhart) seja um profissional competente, o filme mostra como o trabalho do marketing pode gerar efeitos ruins para as pessoas, e como as informações manipuladas podem levar as pessoas a consumirem aquilo de que não precisam.
Contudo, o personagem mostra que é importante se manter firme em seus propósitos e se utilizar da estratégia para alcançar seus objetivos e vencer as situações desafiadoras da profissão com criatividade e proatividade. Mas é claro que não se pode esquecer da ética.
- O Dilema das Redes (The Social Dilemma, 2020) é um documentário da Netflix que causou um super buzz quando foi lançado. Dirigido por Jeff Orlowski, a obra é dividida em uma trama fictícia, que acompanha a vida de um jovem que passa o muito tempo nas redes sociais, e relatos de ex-funcionários e executivos das chamadas big techs. São entrevistados alguns dos responsáveis por ferramentas que revolucionaram empresas como Google, Facebook e Twitter.
Além de ajudar a entender o poder das redes sociais e o funcionamento dos algoritmos, o documentário faz uma crítica ao tempo gasto navegando em mídias como Twitter e Instagram, relacionando-o diretamente com a polarização, presente tanto no Brasil quanto nos EUA.
Livros sobre marketing
- A Vaca Roxa – Como transformar o seu negócio e se destacar dos concorrentes, de Seth Godin. A obra é uma opção mais recente entre os livros de marketing consagrados e ideal para quem busca estratégias voltadas para desenvolver o diferencial competitivo.
No livro, o autor usa a vaca roxa como uma metáfora para dizer que é preciso ser diferente e memorável para se destacar no mercado atual – como aconteceria com uma vaca roxa em meio a um rebanho de vacas comuns.
- Hacking Growth: A estratégia de marketing inovadora das empresas de crescimento mais rápido, de Sean Ellis. O autor, que além de escritor também é investidor, criou o termo growth hacker para definir uma pessoa focada no crescimento. A partir disso, Ellis desenvolveu a metodologia do growth hacking, voltada para o crescimento escalável das empresas. O objetivo da estratégia é promover um crescimento acelerado e sustentável dos negócios por meio do reconhecimento de oportunidades.
Artigos sobre marketing
- 3 Ways Generative AI Will Help Marketers Connect With Customers, de Bobby Jania, Sênior VP de Marketing do Salesforce Marketing Cloud. Quem nunca se perguntou sobre os impactos da inteligência artificial no marketing? Neste artigo escrito por um de nossos executivos, você descobre algumas previsões de como a IA pode, de fato, melhorar os negócios e gerar conexões.
- What Does ‘Real-Time Marketing’ Really Mean?, de Martin Kihn, Sênior VP de Inteligência de Mercado do Salesforce Marketing Cloud. Trabalhar em tempo real nunca foi tão importante, não é? Graças a instantaneidade das redes sociais, os clientes se acostumaram com respostas rápidas e qualquer tempo de espera pode colocar tudo a perder.
Neste artigo, Kihn fala sobre o verdadeiro conceito por trás do marketing em tempo real, desmistificando ideias errôneas, além de explicar o papel da inteligência de dados em todo o processo.
- How AI Is Helping Adidas Boost Its Personalized Email Marketing Game, de Armita Peymandoust, VP de Gerenciamento de Produto da Salesforce. Nada melhor do que um case de sucesso para entender a importância das estratégias de marketing. Aqui, olhamos para o processo de e-mail marketing da gigante Adidas, e como a inteligência artificial da Salesforce ajudou a mudar de vez a performance dos seus e-mails para clientes.
Gostou de saber mais sobre o que é Marketing?
Deu para ver que o Marketing – seja ele digital ou não – está super presente em todas as formas de buscar maior audiência de público e também captação de leads, né? Quando utilizado de forma estratégica, o Marketing promete alavancar resultados e, de quebra, fortalecer ainda mais o engajamento dos consumidores. Por isso, não deixe de incluí-lo no seu plano de ações.
Para ficar por dentro das melhores práticas e novidades sobre Marketing, CRM e Vendas continue navegando pelo nosso Centro de Recursos e entre em contato para saber mais sobre o Salesforce. Bons negócios e até a próxima!
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