Skip to Content

Tipos de inteligência artificial: quais são e quando usar?

Confira quais são os tipos de inteligência artificial e como podemos usar cada um deles de maneira corporativa.

A inteligência artificial é a capacidade das máquinas simularem a inteligência humana. No entanto, existem várias maneiras de fazer isso. Hoje, o estudo da IA já está avançado o suficiente para se ramificar e se especializar, conforme a capacidade de aprendizado e funcionalidade das máquinas.

Desse modo, os 3 principais tipos de inteligência artificial abordados neste artigo são Inteligência Artificial Limita (ANI), Inteligência artificial geral (AGI) e Superinteligência (ASI). Empresas relevantes no mercado usam essa tecnologia para se relacionarem com seu público, entre elas o Google, a Amazon e Netflix, entre outras. 

Ao longo do artigo, vamos detalhar os tipos de inteligência artificial e como elas funcionam.

Quais são os tipos de inteligência artificial? 

Para resumir, os principais tipos de inteligência artificial são: 

  • Inteligência Artificial Limita (ANI), que é programada para armazenar grande volume de dados; 
  • Inteligência artificial geral (AGI), como machine learning e a capacidade de aprender e a reagir estímulos como um humano; 
  • Superinteligência (ASI), em desenvolvimento para superar a inteligência humana.
  • Inteligência Artificial Generativa (IA Generativa), cria conteúdos como imagens, música e texto.

1.Inteligência Artificial Limita (ANI)

Também conhecida como “IA fraca”, existe um único objetivo da Inteligência Artificial Limita: elas armazenam uma grande quantidade de dados e realizam tarefas complexas, porém sempre focadas no objetivo para o qual foram programadas. Desse modo, esse tipo de inteligência artificial também consegue realizar cálculos complexos com muita rapidez, porém não irá além disso.

Dentro dessa classificação, há ainda duas subcategorias:

  • Máquinas reativas: foram o primeiro tipo de inteligência artificial, então seus recursos são mais limitados. Elas não armazenam muitos dados e reagem a apenas alguns estímulos de acordo com a maneira como foram configuradas;
  • Memória limitada: é um avanço em relação às máquinas reativas, já que armazenam mais informações, usando-as para tomar decisões. É o caso das recomendações feitas em serviços de streaming. Com base nas escolhas anteriores do usuário, a IA armazena os dados e oferece conteúdos similares.

LEIA MAIS: Inteligência Artificial no CRM

2. Inteligência artificial geral (AGI)

Conhecida como “IA forte” ou “nível humano” por ser capaz de executar tarefas similares às realizadas pelos seres humanos. Esse tipo de inteligência artificial consegue aprender por meio de técnicas de machine learning, por exemplo, além de compreender e reagir a estímulos específicos. 

Além disso, esse modelo pode ser aplicado a tarefas que não são executadas pela ANI, porém, ainda não está no nível da inteligência humana, apesar de estar bem próxima. Nesta categoria há duas subdivisões:

  • Máquinas cientes: além de enxergarem o mundo, essas inteligências também são capazes de compreender os estímulos que recebem para assim processar as informações;
  • Máquinas autoconscientes: esse tipo de inteligência artificial têm consciência do mundo e também de si própria, o que facilita a compreensão dos estímulos externos. Quando achamos algo engraçado nós damos risada, então, quando vemos alguém rindo, pressupomos que alguma coisa engraçada aconteceu porque temos autoconsciência. Essa IA funciona da mesma maneira.

LEIA MAIS: IA Generativa e Prompt Engineering: como obter melhores respostas?

3. Superinteligência (ASI)

Dentre esses exemplos de tipos de inteligência artificial, a superinteligência é a única que é apenas uma suposição para o futuro e ainda está sendo estudada. Especula-se que ela será superior à inteligência humana, sendo capaz de tomar decisões e também armazenar dados.

Além disso, pressupõe-se que a superinteligência será muito mais abrangente, podendo estar presente em um computador apenas um pouco superior à mente humana até ser muito mais inteligente e poder executar tarefas impossíveis aos humanos. Por isso, hoje os debates científicos focam nesta IA, em especial, pois ela poderá revolucionar a forma como vemos e entendemos o mundo.

4. Inteligência Artificial Generativa (IA Generativa)

A IA Generativa é uma categoria emergente que se concentra na capacidade dos sistemas de criar conteúdos, como imagens, música, texto e até mesmo vídeos. Esses sistemas são treinados em grandes conjuntos de dados e são capazes de gerar conteúdo com base nesse aprendizado. 

Redes neurais generativas, como as GANs (Redes Adversariais Generativas), são um exemplo proeminente de IA Generativa e têm sido amplamente utilizadas em aplicações criativas, como geração de arte, design de produtos e até mesmo na criação de roteiros para filmes.

Embora a inteligência artificial generativa ofereça benefícios e possibilidades criativas, também apresenta pontos negativos, como sua capacidade de refletir os preconceitos presentes nos dados de treinamento, perpetuando estereótipos e desigualdades sociais. Ou, ainda, de manipular informações e disseminar notícias falsas.

LEIA MAIS: Inteligência Artificial para PMEs

Benefícios de contar com a IA no seu negócio

Os principais benefícios da inteligência artificial são: 

  • Mais eficiência no autoatendimento
  • Redução do tempo médio de atendimento; 
  • Personalização nas interações; 
  • Melhora na experiência do cliente; 
  • Segurança de dados; 
  • Monitoramento de resultados, que permite tomada de decisão mais ágil e assertiva e ajustes nos processos operacionais.

Abaixo, nós detalhamos todos os benefícios que a IA pode trazer para o seu negócio. Confira e fique por dentro! 

1.  Melhora no autoatendimento

A inteligência artificial pode ajudar os seus clientes a solucionar suas dúvidas e problemas de maneira mais autônoma e eficaz. Sistemas especializados podem, por exemplo, sugerir conteúdos que sejam apropriados para questões específicas apresentadas pelos clientes.

2. Otimização do tempo de atendimento ao cliente

Os atendimentos ocorrem com mais agilidade, seja pelo chatbot de IA que fornece respostas rápidas para os clientes, seja no acesso que os atendentes humanos têm a uma base de conhecimento inteligente que pode ser consultada a qualquer hora para dar um atendimento rápido e eficaz.

3. Personalização nas interações

A inteligência artificial contribui também para que você conheça melhor cada um dos seus clientes e desenvolva uma comunicação mais personalizada. Isso é muito valioso para a construção de relacionamentos duradouros e favorece as conversões.

4. Melhoria na experiência do cliente

Você pode utilizar a inteligência artificial como aliada na promoção de um melhor customer experience. É possível, por exemplo, identificar padrões de compras e preferências entre os seus clientes para, a partir disso, fazer alterações no seu produto ou serviço que tornem a experiência mais satisfatória.

5. Segurança de dados

Os sistemas equipados com inteligência artificial podem ajudar a garantir a segurança dos dados da sua empresa e dos seus clientes. Você consegue detectar vulnerabilidades e comportamentos suspeitos que fujam da “normalidade”, impedindo fraudes, ataques e vazamentos de maneira mais efetiva.‍

6. Monitoramento de resultados

Você pode alimentar um sistema de inteligência artificial com dados sobre o desempenho de diferentes setores da empresa. A partir disso, o sistema é capaz de gerar, automaticamente, relatórios completos e detalhados sobre os resultados obtidos – individual e coletivamente. Isso favorece a geração de insights para que seja possível implementar a melhoria contínua e tomar decisões de negócio mais assertivas.

LEIA MAIS: Inteligência Artificial para PMEs

Exemplo de uso dos tipos de inteligência artificial 

Empresas com as quais lidamos diariamente usam essa tecnologia para se relacionarem conosco, entre elas o Google, a Amazon, a Apple, a Netflix e a própria Salesforce.  A seguir, você tem acesso a alguns exemplos de inteligência artificial desses usos.

Google

O Google investe em inteligência artificial para otimizar uma série de produtos, além do Google Assistente, assistente pessoal virtual da empresa. Alguns dos exemplos da inteligência artificial no dia a dia: ao buscar por uma imagem na galeria de fotos ou também ao responder a um e-mail no Gmail com uma resposta automática, você estará usando IA para completar sua tarefa.

Amazon

Vale lembrar que a Alexa, assistente de voz da Amazon, é o dispositivo mais conhecido da empresa por usar inteligência artificial para executar suas tarefas. Porém, a IA também é utilizada para inúmeros estudos sobre comportamento dos consumidores para prever suas tendências de compra e, assim, antecipar-se a elas. 

Apple

Assim como a Amazon, a Apple também tem a própria assistente pessoal que opera por meio de IA, a Siri. Além disso, a empresa conta com IA na tecnologia de Face ID, assim como recomenda músicas no Apple Music com base nas escolhas anteriores e auxilia os usuários a encontrarem fotos no iCloud.

IBM

A IBM foi uma das primeiras empresas a adotar a inteligência artificial em seus produtos. O computador Deep Blue, por exemplo, foi o primeiro a derrotar um humano em uma partida de xadrez por meio da IA.

Recentemente, foi lançado o Project Debater, no qual um dispositivo de computação cognitiva “debateu” com dois humanos profissionais um assunto e foi capaz de criar argumentos similares aos utilizados em debates entre pessoas.

Salesforce

Nós, da Salesforce, sempre trabalhamos com inteligência de dados, capturando-os e transformando-os em informação relevante através das nossas nuvens. Todo esse processo de integração exige um certo nível de inteligência artificial. 

Nossa abordagem é fundamentada na inteligência de dados há anos. Além de capturarmos e transformarmos dados em informações relevantes por meio de nuvens, temos sido pioneiros na entrega de insights preditivos de comportamento, como a probabilidade de fechar contratos e sugestões para melhorar o desempenho. 

No entanto, com a crescente busca por IA generativa, nós inauguramos o Einstein 1 recentemente. Uma ferramenta revolucionária de IA generativa que utiliza a base de dados da empresa como fonte, oferecendo sugestões de conteúdo para funcionários em todos os setores, desde o “front office” até o marketing, vendas e atendimento ao cliente.

Além disso, a plataforma Einstein 1 permite automatizar processos de negócios, integrar sistemas de forma segura e potencializar ações baseadas em dados. Utilizando a IA número 1 do mundo para CRM, é possível criar experiências personalizadas, preditivas e generativas para atender às suas necessidades de negócios com confiança e segurança.

LEIA MAIS: 5 Usos Comerciais para uma IA Copilota

Principais perguntas sobre IA

Quais são as principais desvantagens da IA? 

Algumas das desvantagens da inteligência artificial caminham lado a lado com os aspectos benéficos dessa tecnologia, como é o caso da automação de tarefas. Veja, a seguir, quais são os principais pontos negativos das IA.

  • Apresentam elevado custo de desenvolvimento e implementação, sendo um recurso restrito.
  • A automação de tarefas e da tomada de decisões tendem a ocasionar desemprego estrutural.
  • Têm avanços limitados mesmo com maior acúmulo de experiência.
  • Possibilidade de treinar o algoritmo a repetir padrões e discursos danosos e antiéticos.
  • Podem apresentar falhas de controle que implicam risco àqueles que a controlam ou que fazem uso delas, como no caso dos carros autônomos.
  • Riscos de segurança com relação à coleta ao armazenamento de dados pessoais, o que suscita intensos debates na sociedade atual.

Quem criou a inteligência artificial? 

Alan Turing (1912-1954) é considerado o pai da IA. O cientista britânico escreveu um dos estudos mais completos do período sobre o tema: o artigo “Computadores e inteligência” foi publicado em 1950, e foi o primeiro a mencionar o termo “inteligência artificial”. 

Nele Turing propõe um teste para avaliar se as máquinas possuem a capacidade de emular o pensamento humano e de se fazerem passar por uma pessoa ao ponto de confundir quem as questiona, o que ficou conhecido como “jogo da imitação”. Inclusive, existe um filme sobre a história, que faz referência ao termo e também é chamado de O Jogo da Imitação, lançado em 2014. 

Quais as diferenças entre IA forte e IA fraca? 

A IA fraca, também chamada de Narrow AI ou Artificial Narrow Intelligence (ANI), é treinada e concentrada na IA para a execução de tarefas específicas. Ela impulsiona a maior parte da IA que nos cerca hoje. 

A IA forte é composta por Inteligência Artificial Geral (AGI) e Superinteligência Artificial (ASI). Inteligência geral artificial (AGI), ou IA geral, é uma forma teórica de IA onde uma máquina teria uma inteligência igual à dos humanos; ela teria uma consciência de autoconhecimento capaz de resolver problemas, aprender e planejar para o futuro. A Superinteligência artificial (ASI), também conhecida como superinteligência, superaria a inteligência e a capacidade do cérebro humano. 

LEIA MAIS: Silos de dados: o que são e quais os prejuízos?

Gostou de ficar por dentro sobre os tipos de inteligência artificial? 

Nosso blog e Centro de Recursos estão sempre atualizados com novidades e conteúdos sobre CRM e tecnologia. Abaixo sugerimos outras leituras que podem ser úteis a você:

Aproveite para conferir todas as funcionalidades do Einstein GPT e entender como nosso CRM transforma os recursos tecnológicos da sua empresa. Bom trabalho e até a próxima!

Inteligência Artificial para CRM

Neste e-book, você aprenderá sobre IA, o que é e como ela está transformando os negócios.